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quarta-feira, 7 de abril de 2010

A ÁRVORE DO CONHECIMENTO: as bases biológicas da compreensão humana

Resumo: A ÁRVORE DO CONHECIMENTO: as bases biológicas da compreensão humana.
Resumo: Capítulo O Grande escândalo – pg. 28 a 32

Neste capitulo de observadores, passamos a observados. Sugere a reflexão para um processo de conhecer como conhecemos, uma maneira de passarmos a ter consciência sobre nós mesmos e com isto colocando-nos em confronto com nossas cegueiras. É um escândalo que não saibamos como é constituído o nosso mundo experiencial.
Uma das razões pelas quais tendemos a evitar nosso conhecer, é que isso nos dá uma sensação um pouco vertiginosa, uma vez que o instrumento de análise passa a ser analisado.
Os processos envolvidos em nossas atividades, em nossa constituição e nossa atuação formam o nosso conhecer. A investigação de como conhecemos se dá através da análise destes processos, pois não há como separar o que fazemos de nossa experiência do mundo.
Deve-se tentar perceber tudo o que implica a coincidência contínua de nosso ser, nosso fazer e nosso conhecer. Um constante dar-se conta de que não se pode tomar o fenômeno do conhecer como se houvesse “fatos” ou objetos lá fora, que alguém capta e introduz na cabeça.
Todo ato de conhecer faz surgir um mundo.
Todo fazer é um conhecer e todo conhecer é um fazer e com isto verificasse a circularidade da ação e experiência. Toda reflexão ocorre necessariamente na linguagem, que é nossa maneira de ser humanos e estar no fazer humano. Tudo que é dito é dito por alguém. Toda reflexão faz surgir um mundo, portanto, ela é um fazer humano. O fenômeno do conhecer é um todo integrado, entre o social, o humano e suas raízes biológicas.

MATURANA, H. R., VARELA, F. J. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. 6 ed. Editora Palas Athena. São Paulo, SP.2007.

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