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sexta-feira, 9 de abril de 2010

O surgimento do Ser Vivo

Segundo Maturana, somente quando, na história da Terra, ocorreram as condições para a formação de moléculas orgânicas é que foi possível a existência de seres vivos.
Os pesquisadores classificaram os agrupamentos moleculares como os primeiros seres vivos, fósseis, que ainda hoje existem: as bactérias e as algas.
Como saber quando um ser é vivo?
Essa pergunta me inquietou...
Ao longo da história da biologia, foram propostos muitos critérios e todos eles sem uma completa exatidão. Por exemplo, alguns propuseram que o critério fosse a composição química, ou a capacidade de movimento, ou a reprodução e ou alguma combinação desses critérios.
Dentro dessa idéia, o autor sugere que seres vivos se caracterizam por-literalmente se produzirem de modo contínuo a si próprios, e define essa organização como organização auto-poiética.
Quando fiz a leitura do texto de Maturana, muitos questionamentos surgiram, entre eles a composição, o surgimento e à transformação de um reino que não tem a organização autopoiética.
E então, para polemizar coloco minhas dúvidas, pois ciência se constrói com perguntas.
Nesta classificação dos seres vivos, o reino mineral não seria um ser vivo, como o reino vegetal, animal e o ser humano, mas podemos afirmar realmente isso?
Que classificação poderia ter o reino mineral, sendo que historicamente surge antes do humano?

Maturana,Humberto R.
A árvore do conhecimento:as bases biológicas da compreensão humana/Humberto R. Maturana e Francisco J.Varela;tradução: Humberto Mariotti e Lia Diskin; ilustração:Carolina Vial, Eduardo Osorio, Francisco Olivares e Marcelo Maturana Montañez - São Paulo: Palas Athena, 2001
Cap.II A Organização do Ser Vivo p.(44-51)

Um comentário:

  1. "En una unidad natural como un cristal, las relaciones espaciales entre los componentes especifican una organización reticular que lo define como miembro de una clase (un criste de una especie particular), en tatno que los tipos de componentes que los constituyen lo especifican como un ecaso particular en esa clase. Luego, en un cristal la organización queda especificada por las relaciones espaciales que definem las posiciones relativas de los componentes, en tanto que los componentes mismos especifican el caráter unitario del cristal. No ocorre así con las máquinas autopoiéticas. En efecto, aunque encontramos relaciones espaciales entre sus componentes cada vez que la fijamos, real o conceptualmente, para su observación, las relaciones espaciales observadas no la definen ni podrían definirla como autopoética. Este se debe a que las relaciones espaciales entre los componentes de una máquina autopoiética quedan especificadas por la red de relaciones de producción que constituyen su organización y están por consiguiente en un cambio continuo. La organización de un cristal, por lo tanto, está en un dominio diferente al de la organización autopoiética: un dominio de relaciones entre componentes, y no de relaciones de producción de componentes, un dominio de procesos, no de concatenación de procesos. En general reconocemos esto ao decir que los cristales son estáticos."
    Fonte: De Máquina y Seres vivos - Autopoiesis: La Organización de lo Vivo. Humberto Maturana R. & Francisco Varela G. Página 70.

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